A primeira consulta Neuropsicopedagógica nada mais é do que, uma entrevista inicial com os pais e/ou responsáveis diretos da criança, adolescente.

Nesse primeiro momento acontece o que chamamos de EFES, Entrevista Familiar Exploratória Situacional, no qual eu como Terapeuta busco informações sobre o estilo de vida familiar e o envolvimento com a criança/adolescente com os membros da família e a escola.

Na primeira consulta também é possível expor a queixa que fez com que procurasse um profissional em Neuropsicopedagogia.

No momento não.

O atendimento é somente para crianças e adolescentes, mais especificamente dos 02 aos 14 anos.

Sim. O contrato é importante, pois nele estará definido tudo o que foi combinado na primeira consulta.

Como exemplos temos:

Duração das sessões neuropsicopedagógicas;

Valor;

Forma de pagamento;

Dias das sessões;

Horário das sessões;

Direitos e deveres do terapeuta;

Direitos e deveres do adulto responsável pelo paciente;

Dentre outros.

Pode ficar tranquilo(a) que não é um "bicho de sete cabeças", ele serve para organizar melhor todo o processo de atendimento. 😉

Na avaliação Neuropsicopedagógica é realizado um mapeamento sobre todas as informações coletadas nas entrevistas e anamnese com os pais, responsáveis e escola, a partir dessas informações e a queixa inicial, começa a aplicação de testes e escalas padronizadas, juntamente com a análise clínica, a fim de elaborar uma hipótese diagnóstica em relatório.

São 4 (quatro) sessões com duração de 1h30 (uma hora e trinta minutos) cada. Nesse período é que ocorre de fato a realização de testes, terapia com o aprendente (criança/adolescente), a fim de ser possível fechar um possível diagnóstico.

Depois da Avaliação eu exponho ao aprendente e aos pais/responsáveis o RAN -Relatório de Avaliação Neuropsicopedagógico-.

Se for constatado que o aprendente tem algum tipo de transtorno de aprendizagem, começamos então o processo de INTERVENÇÃO Neuropsicopedagógica.

Em alguns casos pode ser necessário o encaminhamento para outros profissionais, como médico neuropediatra, fonoaudiólogo, nutricionista, psicólogo, terapeuta ocupacional... A fim de se fazer um trabalho multidisciplinar.

Nesse processo ocorre também uma devolutiva para a escola do aprendente, com instruções e dicas para melhorar o desenvolvimento cognitivo e aprendizado do aprendente.

O aprender brincando é uma prática muito utilizada com crianças em fase de alfabetização. O brincar ajuda no desenvolvimento infantil, ao estimular sua criatividade, melhorar a coordenação motora fina, memória de trabalho, raciocínio lógico, ter noção de tempo e espaço, respeitar regras, aprender com o fracasso nos jogos, persistência, desenvolver a sua autonomia e novas habilidades.

Isso também acontece com os pré-adolescentes e adolescentes, pois o objetivo da terapia é justamente desenvolver o cognitivo de forma lúdica e prazerosa.

Portanto como visto acima, um jogo bem utilizado e com propósito ajuda muito a estimular habilidades que poderiam estar até mesmo "adormecidas".